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'Alteridade (do latim "alter", outro), característica contrária à identidade. Platao a chamava «o outro» e a entendia como uma das propriedades gerais das idéias, ou formas. A alteridade coexistiria junto com as propriedades do movimento, da quietude, existencia e igualdade - aquilo que faz que cada coisa seja «outra com respeito às demais». As coisas sao múltiplas e diversas entre sí mas, a «existencia» propria do nao ser nao existe em sentido absoluto mas sim de modo relacional, o "nao-ser" só existe enquanto um coisa "nao é" outra, Para Aristóteles, a alteridade é a diferença. A lógica do gênero e a diferença lhe eram suficientes para precisar com sentido o que algo é e o que nao é. A filosofía de Hegel deu a alteridade o nome de «o outro» e um lugar de destaque, necessária para a constituiçao do sentido da realidade das coisas: tudo é o que é, mas a compreensao de o que algo é depende de compreender o que nao é. Para Hegel, nada «é» simplesmente, tudo se relaciona dialeticamente com tudo. O finito nao é só um límite quantitativo, é a negaçao de todas as outras coisas que pode ser: nao ser (qualitativamente) estas outras coisas é o seu sentido. Entre as coisas que para ser plenamente necessitam do «outro» está em particular o «eu». Na filosofía contemporanea alguns autores se destacaram na abordagem desse tema, sobretudo Husserl, Sartre, Merleau-Ponty e Levinas, que desenvolveram o conceito de alteridade como a presença necessaria do outro, nao apenas para a existencia e constituçao do proprio eu, mas principalmente para a constituçao da intersubjetividade. Levinas é reconhecido como um dos expoentes da corrente fenomenológica. Muito influenciado inicialmente pelas idéias de Husserl e de Heidegger, seu pensamento ganhou força própria e se tornou original em vários aspectos. Sua análise fenomenológica se dirigiu principalmente para o terreno da ética e nessa perspectiva criticou seriamente Heidegger por ter colocado ênfase excessiva numa relaçao pura abstrata com o ser, negligenciando a dimensao ética. Em confronto com Heidegger, para Levinas o homem nao é meramente «o pastor do ser», nem alguem que deva descobrir o sentido do ser numa análise da tradiçao histórica. O homem é mais propriamente alguem cujo sentido só pode ser encontrado na sua relaçao com o outro. Apesar da critica a Heidegger, Levinas também elaborou sua exploraçao ontológica. Sua reflexao buscando a abertura do ser para o mais além do ser, ao outro do ser - que é um ser para outro e nao um outro-ser, levou seu pensamento ao questionamento da relaçao tradicional entre sujeito e objeto, que desaparece para dar lugar ao aspecto fundamental da noçao da presença do outro, irredutível ao eu. Aqui o outro aparece como um que deve ser respeitado, já que sem o outro tampouco o eu pode ser si mismo, e sem sua presença nao existe portanto sentido algum. Para Levinas a ética está no centro do pensamento e sua filosofia se afasta daquela tradiçao filosófica que tentou pensar a unidade do ser, seu pensamento se centra na alteridade do Outro, sua reflexao se dirige para a defesa da subjetividade baseada na ideia de infinito, entendido como a abertura ao reconhecimento do Outro.'

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