"para onde vao nossos silêncios quando deixamos de dizer o que sentimos?" antônio é um personagem de um romance que ainda está para ser escrito e que, entre um chope e outro, despeja frases e desenhos em guardanapos no bar que frequenta
Pedro gabriel é autor da página eu me chamo antônio, no facebook e no instagram, que reúne as divagaçoes e os rabiscos de seu alter ego
Antônio pertence à ficçao e conquistou mais de 1 milhao de seguidores na internet
Pedro, por sua vez, consolidou seu espaço na literatura com dois best-sellers: eu me chamo antônio (2013) e segundo (2014)
Em ilustre poesia, seu terceiro livro, fantasia e realidade colidem
Criador e criatura dialogam por meio de palavras e ilustraçoes
Desta vez, antônio procura escapulir do confinamento nos quadradinhos de papel dos guardanapos e ganhar a liberdade
Ao mesmo tempo, pedro gabriel explora galáxias, as profundezas do mar e os confins da terra em textos de prosa poética que podem ser lidos como uma espécie de correspondência com o personagem
O senso de humor, a irreverência e o gosto pelos trocadilhos sao compartilhados pelo personagem e seu poeta
A relaçao entre pedro gabriel e antônio começou há quatro anos no balcao do café lamas, um dos mais tradicionais do rio de janeiro
Pedro costumava passar as noites tomando chope e escrevendo em guardanapos com caneta hidrográfica
Um belo dia, ocorreu-lhe a ideia de fotografar suas criaçoes e compartilhá-las no facebook
O sucesso foi imediato
Em poucos meses, ele havia se transformado numa verdadeira celebridade da internet
de forma inovadora, o autor apresenta textos inéditos que mesclam prosa, verso, ilustraçoes e tipografias espetaculares, numa espécie de correspondência com seu personagem
fenômeno nas redes sociais, eu me chamo antônio tem mais de 1 milhao de seguidores no facebook e é reconhecido por sua arte no brasil e no exterior
Biografia eu me chamo pedro antônio gabriel anhorn e nasci em n¿djamena, capital do chade, no ano de 1984
Filho de mae brasileira e pai suíço, fui alfabetizado em francês
Cheguei ao brasil em 1996, com 12 anos
Cada traço que coloco no papel é uma forma de me aproximar dessa infância no continente africano
Cada verso que deixo nascer no guardanapo é uma forma de recuperar esse tempo longe da língua materna
Transformei esse distanciamento em palavras, em desenhos
Por isso escrevo tanto sobre saudade
Por isso rabisco tanto o silêncio
Ilustre poesia é o meu terceiro livro
Imagens meramente ilustrativas
Todas as informaçoes divulgadas sao de responsabilidade do fabricante/fornecedor.