Com a morte do pai, karl ove knausgård inaugurou o projeto monumental de seis romances autobiográficos que totalizam mais de 6 mil páginas e revelam os detalhes mais intimos da vida do autor e de seus familiares
Se no primeiro volume da série acompanhamos sua infância e o processo destrutivo que levou seu pai a beber até a morte, na sequência, um outro amor, knausgård se debruça sobre o começo turbulento de seu segundo casamento e a descoberta da paternidade, conflituosa com suas ambiçoes literárias
Logo depois de se separar da primeira mulher, karl ove deixa oslo e se muda para estocolmo, onde começa uma nova vida, experimentando a perspectiva do estrangeiro
Lá, ele cultiva uma amizade profunda e muitas vezes competitiva com geir e persegue linda, poeta que o conquistara anos antes durante um encontro de escritores
Uma conversa com amigos durante o jantar pode se estender por cem páginas; saltos no tempo e flashbacks demonstram o pleno domínio do autor, capaz de conciliar a narrativa de episódios pontuais com longas digressoes que acompanham o tempo interno das personagens
Na construçao narrativa de knausgård, as fronteiras entre memória e invençao sao diluídas a tal ponto que a sua própria vida é recriada e ressignificada
Entre questoes existenciais e reflexoes acerca do fazer literário, o que emerge ao fim desse romance honesto e profundo é a conturbada e bela história de amor de um homem por sua mulher e seus filhos
Knausgård parte de sua experiência individual para criar uma obra arrebatadora e universal
"de tirar o fôlego, você nao vai conseguir largar esse livro, e nem vai querer..
De uma beleza impressionante" - the new york times book review "é notável a habilidade de karl ove de estar presente em sua própria existência, ao mesmo tempo que tem consciência dela
É como se a escrita e a vida estivessem correndo juntas
Ficamos completamente imersos
Vivemos a vida dele com ele." - zadie smith para the new york review of books "extraordinário..
De uma honestidade implacável
Cria espaço tanto para o lírico quanto para o prosaico, para o chocante e o banal." - james wood, new statesman