Guerreiros da esperança: onze crianças e o sonhos de que a educaçao eu sempre ouvia dizer que as crianças reclamavam de ter que ir à aula
Nunca entendi aquilo, porque, apesar da aparência miserável de nossa escola, nos apaixonamos por ela desde o primeiro dia
Bu mus e pak harfan fizeram com que a amássemos e, mais que isso, fizeram com que amássemos o conhecimento
Quando a aula acabava, reclamávamos de ter que ir embora
Quando nos davam dez deveres de casa, pedíamos vinte
Quando chegava o domingo, nosso dia de folga, mal conseguíamos esperar pela segunda-feira
A ilha de belitung, na indonésia, é riquíssima em recursos naturais, mas abriga contrastes sociais gritantes: de um lado, a grande empresa de extraçao de estanho, com suas modernas instalaçoes e seus ricos executivos; de outro, o povo nativo, que vive numa miséria indescritível
É nesse cenário que a jovem professora bu mus e o diretor pak harfan tentam garantir a seus dez alunos o direito inalienável à educaçao
Eles têm que lutar contra as mais diversas dificuldades, como o estado decrépito do casebre em que as aulas acontecem, as constantes ameaças do superintendente escolar e as gigantescas escavadeiras, prontas para explorar o solo em seu terreno
Porém, o maior de todos os desafios é insuflar naquelas crianças a dignidade e a autoconfiança
E nisso os professores sao bem-sucedidos
Juntos, seus alunos aprendem o valor dos amigos, conseguem descobrir o que há de melhor em cada um e conquistam feitos inéditos para sua pequena escola de aldeia
Com mais de 5 milhoes de exemplares vendidos, guerreiros da esperança se tornou o maior fenômeno editorial de todos os tempos na indonésia
Em seu livro de estreia, andrea hirata nos leva numa comovente viagem pela beleza das amizades de infância, pela pureza do primeiro amor e pelo poder de superaçao que só o exemplo e a educaçao sao capazes de oferecer.