Dez anos de história se fundindo com o cenário carnavalesco pelas maos de rosa magalhaes, o carnaval do rio, proclamou oswald de andrade, ¿é o acontecimento religioso da raça¿
E para evoluir a celebraçao, os presidentes de escolas de samba passaram a pedir ajuda aos cenógrafos do teatro municipal e da escola nacional de belas artes, a partir da década de 30, buscando as técnicas que levaram à consti-tuir um carnaval como nos tempos do império
A professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca formada na eba, rosa magalhaes, é personagem fundamental nesse processo
O rio passa a influenciar o país com seu novo modelo de "escola de samba", com nova dimensao, enredo e suntuosidade, mostrando que as formas antigas do carnaval tornavam-se canibalizadas na reconstruçao da atualidade do carnaval
Começando pela agremiaçao do salgueiro, em 1971, rosa também destilou suas pérolas literárias e narrativas sofisticadas pela beija-flor, portela, estácio, uniao da ilha, império serrano - onde deu o título ao consagrado samba enredo "bumbum praticumbum prugurundum" - imperatriz leopoldinense - onde garantiu diversos títulos nesses dez anos aqui narrados, entre 1992 e 2002 - vila isabel, onde levou o primeiro lugar em 2013 e vem dando vida à sao clemente no carnaval de 2015
Um livro onde a carnavalesca revela todo o processo criativo do carnaval e abre seu portfólio, mostrando de onde vem cada enredo, narrativa, a lógica do olhar escolhido para contar nossa história, e parte de suas fases que contaram com influências diversas e marcaram o carnaval carioca com desfiles épicos e unicos
Imagem meramente ilustrativa.