Esta obra revela os bastidores da revista placar, que há 40 anos influencia o jornalismo esportivo no brasil
Na década de 70, época aurea do esporte brasileiro com a seleçao brasileira desembarcando no méxico para a conquista do tricampeonato mundial, chega às bancas o primeiro número da revista, em 20 de março de 1970
A capa da primeira ediçao estampava a foto de pelé, jogador intrinsecamente ligado aos momentos importantes da publicaçao esportiva da editora abril
Para divulgaçao da revista, a editora recriou o amuleto da sorte do pato mais rico do mundo e cunhou uma moeda com pelé - ideia de victor civita, que escolheu pessoalmente o fornecedor e o escultor
Revestida com o rosto do rei, a moeda era o brinde aos "sortudos" compradores da placar
Os autores, bruno chiarioni e márcio kroehn, reconstroem com autenticidade as histórias que permeiam todas as fases de placar
Nesse cenário, nao poderia faltar os relatos de grandes jornalistas como carlos maranhao, josé maria de aquino, michel laurence, juca kfouri, joao rath, celso kinjô, sérgio martins, marcelo rezende, lemyr martins, ari borges, alfredo ogawa, leao serva, thomaz souto corrêa, kátia perin, paulo nogueira, sérgio xavier, paulo vinícius coelho (pvc) e andré risek, entre outros
Onde o esporte se reinventa - histórias e bastidores de 40 anos da placar é uma excelente escolha para conhecer melhor a história do esporte brasileiro, principalmente o futebol, contada por jornalistas que criaram, transformaram e reinventaram a maior publicaçao sobre o assunto no país
Um dos exemplos é a ampla cobertura da máfia da loteria, esmiuçada por chiarioni e kroehn no capítulo o jogo que deu errado, com depoimentos dos jornalistas e reproduçoes de matérias veiculadas na época
Momentos difíceis do esporte também permeiam a história de placar e do livro, como os jogos olímpicos de munique, em 1972, quando terroristas invadiram a vila dos atletas e deixaram um rastro de sangue.