Apesar de ser um dos maiores personagens da história e de ter morrido quando governava um grande império, o local do sepultamento de alexandre é desconhecido
Fontes históricas e pesquisadores modernos concordam que após sua morte na babilônia, em 323 a.c., seu corpo foi transportado em um grandioso cortejo fúnebre, em um carro que emulava um gigantesco mausoléu ao estilo do monumento de halicarnasso, em direçao ao oeste
O arqueólogo italiano valerio massimo manfredi se dedica a investigar essa página enevoada da história em o túmulo de alexandre
Em meio às diferentes hipóteses, há fortes indícios de que o corpo, após alguns anos de repouso em mênfis, teria sido levado entao para alexandria, a cidade fundada pelo conquistador, onde passaria a exercer a funçao política de relíquia legitimadora do reinado dos ptolomeus
O túmulo do grande general se tornaria entao local de peregrinaçao, recebendo visitantes ilustres como júlio césar e augusto, entre outros, a quem inspirou com suas conquistas
Manfredi estuda diversos autores antigos, medievais e contemporâneos e compara suas pesquisas a mapas, registros históricos e achados arqueológicos para tentar localizar o ponto exato da cidade em que estaria o túmulo de alexandre, além de investigar hipóteses que apontam para um possível sepultamento na própria macedônia, sua terra natal, e até mesmo em veneza, na itália
Além de elucidar a provável causa da morte do imperador, conduzindo o leitor por um emaranhado de versoes que variam desde o assassinato até causas naturais, e analisar as diversas hipóteses para a localizaçao do corpo no egito ou na europa, manfredi conta ainda histórias surpreendentes do fascínio gerado pelo mito alexandrino, como a do garçom egípcio stelios koumotsos, que dedicou sua vida e suas economias à busca pelo túmulo do lendário imperador, chegando a contar com ampla cobertura jornalística, apoio acadêmico e até patrocínio em sua empreitada.