Imagine descobrir que tudo que você acreditava saber sobre a felicidade está errado
Ou pense como reagiria se lhe dissessem que os motivos por ter colocado de lado seus sonhos e suas paixoes nao passam de uma farsa
Julian é um jovem professor que, como muitas pessoas, acreditava estar vivendo da melhor maneira possível
Deixara de lado alguns sonhos por motivos lógicos, irrefutáveis
Mas, durante uma viagem de férias em bali, ao consultar um velho curandeiro que procura por pura curiosidade antropológica, descobre que sua lógica está equivocada e que noçoes pré-concebidas sobre como o mundo funciona o estavam impedindo de correr atrás da verdadeira felicidade
O passeio turístico vira entao uma viagem profunda de auto-conhecimento, a partir da constataçao de que ele nao é feliz como imaginava e como poderia ser
"e por que nao é feliz?", é indagado
Para encontrar a resposta a esta simples pergunta, julian terá que cumprir uma série de tarefas a pedido do curandeiro, cada uma mais enigmática que a outra
Depois de sete dias surpreendentes, aprende liçoes valiosas que irao transformar sua vida para sempre
Narrado em forma de parábola romanceada, o homem que queria ser feliz, best-seller francês já lançado em 17 países, envolve o leitor com a história do professor e, através dela, vai transmitindo uma série de ensinamentos básicos para tornar a vida melhor
Ensinamentos aparentemente tao obvios, que nao sao levados em conta pela maioria das pessoas nos momentos de crise e de reflexao, quando, na verdade, deveriam ser usados como norte
"hesitei durante dois anos entre escrever este livro em forma de guia de auto-ajuda ou de romance
Hoje estou convencido que um romance tem muito mais poder de transportar os leitores para o universo que se deseja do que um guia
Nada substitui a força metafórica de uma história bem contada", diz o autor, especialista em desenvolvimento pessoal
Gounelle usa sua própria hesitaçao em escrever um romance para exemplificar o conceito que serve de eixo para sua tese
"para ser franco, eu nao me sentia capaz de escrever um romance, de criar pesonagens
Esse foi sem dúvida o motivo de ter demorado tanto a fazê-lo", conta ele
Segundo gounelle, grande parte dos nossos medos é criaçao do nosso espírito
Esse tipo de medo, observa ele, tem a funçao de nos proteger numa zona de conforto, sem o risco da rejeiçao ou de fracasso: "eu era tímido, entao me matriculei no teatro
Eu tinha vertigem, comecei a praticar parapente
A unica forma que temos de superar uma realidade que tememos, é enfrentando-a." para o autor, a principal liçao do curandeiro, inspirado em personagem real que ele de fato conheceu em bali, é partir sempre da premissa de que antes de mais nada é preciso aprender a identificar se um medo é fruto de uma crença pessoal a respeito de si, dos outros e do mundo, ou se corresponde a uma realidade a ser evitada: "as crenças pessoais podem ser uma prisao
Neste livro, procuro ensinar o melhor caminho para se libertar do medo paralisante que essas crenças podem provocar."