A nova ediçao de luxo comentada bilíngue em capa dura! oscar wilde, um dos maiores nomes da literatura do século xix, publicou inicialmente o retrato de dorian gray no periódico norte-americano lippincott's monthly magazine, em 20 de junho de 1890
Esta versao original é o lançamento que a editora landmark promove junto aos seus leitores, em uma ediçao bilíngue comentada com os 13 capítulos originais publicados pela revista norte-americana, sem as alteraçoes posteriores de 1891, que a editora inglesa ward, lock and company exigiu para lançá-lo no mercado britânico
Essas exigências e modificaçoes viriam suavizar a trama, abrandando a influência negativa de lorde henry e moderando o relacionamento de gray com os demais personagens, constituindo assim uma segunda versao mais amena
Dorian gray é um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista basil hallward em uma pintura
Mais do que um mero modelo, dorian gray torna-se a verdadeira inspiraçao para basil
Devido ao fato de todo seu intimo estar exposto em sua obra prima, basil nao divulga a pintura e decide presentear dorian gray com o quadro
Com a convivência de lorde henry wotton, um cínico e hedonista aristocrata muito amigo de basil, dorian gray é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, espírito que foi intensificado após, finalmente, conferir seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo
A partir de entao, o aprendiz dorian gray supera seu mestre e cada vez mais se entrega à superficialidade e ao egoísmo
O belo rapaz, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade
O desfecho da história é surpreendente, cujo segredo está n'o retrato de dorian gray
O clássico despertou grande polêmica na inglaterra vitoriana pelo comportamento indiferente, pelo esteticismo como principal tema e pela dualidade do personagem principal, hedonista e conservador, que frequenta tranquilamente reunioes da alta sociedade inglesa após cometer seus crimes
A história já foi adaptada 21 vezes para o cinema, sendo a primeira em 1910 e a mais recente em 2009, dirigida por oliver parker e estrelada por ben barnes (as crônicas de nárnia) e o vencedor do oscar de melhor ator em 2011 colin firth (o discurso do rei)
Recebeu ainda 15 adaptaçoes para teatro e uma adaptaçao para opera, de autoria do compositor norte-americano lowell liebermann, em 1996
Imagem meramente ilustrativa.