Abrace-me apertado: sete conversas para um amor duradouro sabe aquele filminho que dizem se passar nas nossas cabeças na hora da morte? pois bem, este filme pode ter um final feliz
Porque somos os atores principais, e as pessoas com quem atuamos sao tao importantes quanto nós, especialmente se forem nossos pares amorosos, pessoas próximas
Obcecada desde criança por salvar a relaçao entre casais, à psicoterapeuta inglesa sue johnson "entrou" na vida de centenas de seres atormentados pelo que ela chama de "diálogo do demônio", quando fazemos da nossa convivência um verdadeiro inferno, sem saber que o céu paira sobre nossas cabeças
Por nos sentirmos sozinhos, incapazes de enxergar no outro alguém confiável, vamos criando fantasmas nos relacionamentos, magoando quem mais nos ama e quem mais amamos
Atiramos primeiro e pensamos depois, quando já é tarde demais
Sao os desastres conjugais, que abreviam namoros, casamentos, companheirismo
Na maioria das vezes procuramos as mesmas coisas (afeto, compreensao, afeiçao, vínculo seguro, cumplicidade, amor), mas achamos que o outro está em plena contramao, prestes a se chocar contra nós
Pior é que o outro pensa o mesmo de nós
"desde o tempo do jardim do éden, adao culpa eva, que culpa adao", diz a autora
Esta obra nos auxilia a emparelhar com a pessoa amada, receber uma golfada fresca de ar no rosto, estampar um sorriso sincero, dar um abraço apertado nela e seguir juntos na mesma direçao
É um convite convincente ao encontro de si mesmo e do outro.