O diário de helga: o relato de uma menina sobre a vida em um campo de concentraçao calcula-se que das 15.000 crianças que passaram pelo campo de internamento de terezín, na antiga tchecoslováquia, apenas 100 chegaram com vida ao fim da segunda guerra mundial
Helga weiss, uma dessas raras sobreviventes, é autora de um dos mais comoventes testemunhos do holocausto
Em 1938, por ocasiao da ocupaçao nazista de seu país, a menina de 8 anos, filha de um bancário e uma costureira, começou a escrever em um caderno suas impressoes
Textos e desenhos registram com o olhar infantil tudo que aconteceu com sua família, desde a segregaçao dos judeus ainda em praga até a desumana rotina de privaçoes e doenças de terezín, onde um carro fúnebre fazia frequentemente o transporte de gêneros alimentícios
Depois de três anos em terezín, helga e sua mae viveram uma tétrica peregrinaçao por campos de extermínio como auschwitz, quando a garota escapou por pouco da câmara de gás
Ao final da guerra, helga, entao com 15 anos, acrescentou o relato dessa experiência a seu diário
Em cada palavra e desenho, há uma lembrança de um passado que nao pode ser esquecido
Artista plástica respeitada, helga weiss, 83 anos, vive em praga, no mesmo apartamento em que morou com os pais antes da deportaçao
¿ inéditos, o diário e as anotaçoes da menina helga weiss se estendem desde a ocupaçao da tchecoslováquia em 1938 até o final da segunda guerra mundial em 1945
¿ contém um encarte a cores com 16 desenhos feitos por helga enquanto se encontrava em terezín
Há também fotos do acervo de família e fac-símiles das cartas trocadas no campo
¿ inclui uma entrevista realizada com helga weiss em 2011, com comentários sobre trechos do diário
¿ inclui encarte com fotos e desenhos da autora